Reservas Internacionais em Alerta: Alta do Dólar e Incertezas Fiscais
- antonio pedro simao
- 5 de jan.
- 1 min de leitura

O fechamento de 2024 trouxe uma queda preocupante de 7,3% nas reservas internacionais brasileiras, refletindo uma combinação de fatores que pressionaram a economia. Entre eles, destacam-se as sucessivas intervenções do Banco Central no mercado cambial por meio de leilões, realizadas para conter a volatilidade.
Apesar dos esforços, o dólar encerrou o ano em alta recorde, impulsionado pelas incertezas fiscais internas. A falta de clareza do ministro da Fazenda sobre o cumprimento das metas fiscais e o novo arcabouço reforçou a percepção de risco, levando à saída de capitais e maior pressão sobre a moeda.
Com as reservas funcionando como um pilar de estabilidade, a queda registrada aumenta a vulnerabilidade do país frente a choques externos. Para 2025, será crucial alinhar políticas fiscais e monetárias, transmitindo confiança aos mercados e preservando esse recurso estratégico. Caso contrário, os desafios econômicos podem se intensificar no curto prazo.




Comentários